sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Transbordo

A voz expõe seus medos
O sexo lhe acusa o desejo
Os olhos marejam em lamúria
As lembranças lhe fogem o controle

Cala-te voz! Cala-te corpo!
Cala-te dor! Cala-te choro!
Cala-se tudo e nada se cala.

O silêncio se faz grito e estoura os tímpanos daqueles que não querem ouvir.

Um comentário:

  1. Opa!
    Voltei e espero que num post um pouco menos funebre!

    Adorei o poema! E me adimiro que possa existir tantos talentos em uma so pessoa! E depois das otimas redaçoes que li aqui, descobre-se um otimo poeta alem do ator ascendente!

    Bom... a poesia transborda sentimento. É uma pena que eles estejam tao reprimidos!

    Dias atras, lembrei do meu primeiro comentario em seu blog, no seu primeiro post. A lembrança vei pela ação de um filme, e resolvi recomendá-lo.

    >> SHELTER.

    Espero que goste!
    Abraços!

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