terça-feira, 2 de agosto de 2011

O Cravo e a Rosa




Da janela onde posa,
te querendo como Rosa,
de tão maravilhosa,
(fala em tom de prosa,
mais pensando saborosa),
com proposta indecorosa,
e atitude que não dosa,
um tanto desastrosa,
mas ainda atenciosa,
mais ainda, prazerosa,
da glande também rosa,
Cravo, goza.

E você tão desejosa,
se entregou tão amistosa,
sem lembrar da rebordosa;
esqueceu-se de que é rosa,
uma flor que é tão formosa,
mas também perniciosa.


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