segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Quadrilha

João amava Teresa

que amava Raimundo

que amava Maria

que amava Joaquim

que amava Lili

que não amava ninguém.

João foi para o Estados Unidos,

Teresa para o convento,

Raimundo morreu de desastre,

Maria ficou para tia,

Joaquim suicidou-se

e Lili casou com J. Pinto Fernandes

que não tinha entrado na história.

sábado, 27 de dezembro de 2008

Camisinhas


Ontem foi um dia atípico. Saímos, revelamos fotos, dançamos, comemos e, de quebra, tive um daqueles momentos alucinógenos de reflexão sobre a vida. Basicamente, sobre aquilo a que a vida se resume. Alguns de certo diriam que, no íntimo, tudo é sexo - o que não deixa de ser verdade, principalmente no meio gay. Mas há quem veja algo mais nisso tudo, que pense em relacionamentos, em uma vida juntos, companheirismo, amizade e, por mais brega que seja, amor. E é triste pensar que estes poucos são taxados por "romanticos" ou "sentimentalistas", quando na verdade deveriam ser intitulados "sofredores". Como eu mesmo já me aconselhei, deveriam parar de acreditar em contos de fadas, na vinda de um príncipe encantado. O mundo real é sempre muito diferente da utopia. Quer dizer, sapos são sapos e nunca irão deixar de os ser, e os únicos príncipes que eu conheço são os ingleses, e, mesmo sendo bonitos, estão longe de ser um padrão de perfeição.

Cada qual têm seus erros e defeitos, que os tornam pessoas únicas. E um erro muitas vezes acarreta em inúmeros outros acertos quando sabemos aprender com estes. E, por vezes, algo que eu considere um defeito pode ainda ser uma qualidade à outros olhos. De fato, ninguém é inteiramente perfeito, e o que fazem estes sofredores é buscar aquilo que enxergam o mais próximo disto. Seria muito bom se o encontrassem, se as inúmeras vezes em que irão quebrar a cara na busca não os fizesse pensar diferente, mudar o seu jeito.


Mas o que seria perfeito para mim? É, acho fofa essa coisa de romantismo barato, e acho que sempre fui assim, insconscientemente, mas ja quebrei a cara algumas vezes. Que eu sou do tipo bobo, não há dúvidas, mas não sei mais se posso me considerar um destes sofredores, a minha busca não está mais definida por estes conceitos. Me encontro em uma fase em que não sei mais o que é justo, o que é errado, e até mesmo por esse não saber, não me sinto no direito de julgar ninguém por nada. Aliás, nem há busca... talvez devesse deixar as coisas acontecerem por si só. Criar expectativas sempre gera decepções desnecessárias.


Mas ainda acredito em companheirismo, amizade, amor, morar junto e, quem sabe, adotar um filho. :]

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

1o. Post..


1, 2, 3... testando :}